quinta-feira, 16 de dezembro de 2010


DICAS
DE
PRESENTES

O Natal está chegando e com ele a correria para comprar os presentes, principalmente os das crianças, que não vão “perdoar” caso eles não cheguem.
Como já dizia minha avó, “Quem canta e brinca seus males espanta”, então nesta hora algumas sugestões, divididas por faixa etária, podem ajudar na hora das compras e oferecer alternativas interessantes.




 Idade de 1 a 2 anos

-Bonecas, bonecos e animais de pano.
- Livros de figuras grandes e coloridas.
- Brinquedos de encaixe de argolas ou formas geométricas.
-Brinquedos que possam ser empurrados.
- Brinquedos desmontáveis com peças grandes.
- DVDs de desenhos infantis.

Idade de 2 a 4 anos

- Fantoches grandes
- Bonecas, bonecos e animais de pano.
- Livros de Tecidos
- Jogos de Encaixe
-Bola  
-Carrinhos
- Quebra-cabeças  de peças grandes
- Jogo da memória
- Casa de bonecas e acessórios
- Dominó de cores, formas geométricas e figuras.
- Jogos de encaixe e rosquear.

Idade de 4 a 7 anos
- Bonecas e bonecos
- Livros de Histórias
- Brinquedos com botões, zíper e colchetes
- Jogos de alinhavo, pintura e bordados.
- Quebra-cabeça
-Jogos da Memória
- Jogos de sequências  lógicas
- Jogos que relacionam números a quantidade.
- Jogos de sorte com dados, (ludo, damas, banco imobiliário, lig 4 etc)
- Bicicleta, cesta de basquete, etc.

Idade de 7 a 12 anos
- Canetas coloridas
-Tintas e pincéis
- Livros de Histórias
- Jogos competitivos
- Jogos de percurso
- Jogo de botão
- Boneca e bonecos, inclusive de personagens de desenhos infantis.
- Quebra-cabeças  com peças menores
-  Jogos de carta
- Jogos de tabuleiro
Os adultos devem levar em conta que o brinquedo tem o poder de estimular a fantasia e a imaginação da criança, levando-a a “viajar” através da brincadeira e muitas vezes fazendo com que entenda o mundo em que vive. Por isso não é  interessante presentear com brinquedos como armas, espadas e fitas de vídeo-games violentos que instigam atitudes de violência e agressividade.
Já os jogos pedagógicos criam a oportunidade das crianças desenvolverem seu raciocínio lógico matemático através da ludicidade.
Hoje há no mercado uma infinidade de brinquedos, dos mais simples aos mais sofisticados, que cabem em todos os bolsos, mas é importante ressaltar e ensinar para as crianças o real significado do Natal, porque ocorre a troca de presentes e orientá-los para o consumo consciente e responsável, porque assim também estaremos ajudando a sustentabilidade do nosso planeta.
Boas compras e um Feliz Natal para todos!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

REPROVAR OU APROVAR, EIS A QUESTÃO?
   Esta é uma época do ano muito estressante para algumas famílias e escolas. Hora de tomar a decisão: se reprova ou não um aluno.
   Por estar a muitos anos na área educacional e atuando como coordenadora pedagógica, me deparo anualmente com esta situação.
   Quero aproveitar este espaço e colocar a minha visão sobre este assunto.
   Primeiramente, não vejo a reprova como um fracasso, mas como a necessidade ou uma nova oportunidade do aluno permanecer mais um tempo naquela série para que consiga atingir todos os objetivos que foram propostos, caso o aluno não tenha atingido por falta de prontidão ou até mesmo porque não se envolveu e se dedicou a ponto de conseguir concluir as etapas necessárias.
   Se a “permanência” for vista através das vantagens que o aluno terá em poder rever conteúdos passados, embasar mais seus conhecimentos, e sentir-se capaz de resolver os desafios propostos, na verdade ele não estará  “perdendo” um ano, mas sim “ganhando” em segurança, confiança e autoestima, porque se for aprovado, tendo consciência das suas dificuldades terá um ano sofrido, pois apresentará dificuldades de assimilação dos conteúdos abordados em sala de aula, acarretando falhas na sua aprendizagem, fatos que provavelmente o desanime em todo o processo escolar.
   Sabemos que cada caso é um caso, reprovar um aluno não é fácil para ninguém, mas se pensarmos nas vantagens de uma permanência e não no fracasso da reprova teremos um aluno mais dedicado, feliz e seguro nos próximos anos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Alfabetização!!!
Hoje o discurso já é outro.
Sou educadora, apaixonada em observar o processo de desenvolvimento da escrita de uma criança, é mágico  ver a evolução, as passagens pelas fases, culminando com a alfabetização propriamente dita.
A partir das descobertas de Emília Ferreiro quanto à psicogênese da leitura e da escrita, ficou impossível recuar no direcionamento da alfabetização.
Muitos educadores, já engajados no pensamento de Emília Ferreiro, Piaget e Vigotsky, entre outros teóricos adquiriram uma confiança de poder alfabetizar os alunos com uma prática pedagógica renovada.
Atualmente chegamos a outro impasse, Emília Ferreiro, no seu livro Passado e Presente dos verbos ler e escrever, Editora Cortez diz: “Minha função como investigadora tem sido mostrar e demonstrar como as crianças pensam sobre a escrita, e que seu pensamento tem coerência, validez e extraordinário potencial educativo. Temos que escutá-las. Temos de ser capazes de escutá-las desde os primeiros balbucios. Não podemos reduzir a criança a um par de olhos que veem, a um par de ouvidos que escutam, a um aparelho fonador que emite sons e a uma mão que aperta com força o lápis sobre uma folha de papel. Por trás, ou além, dos olhos, dos ouvidos, do aparelho fonador e da mão, há um sujeito que pensa e que tenta incorporar a seus próprios saberes esse maravilhosos meio de representar e recriar a língua que é a escrita, todas as escritas.”
Falando em alfabetização, estamos num momento de renovação, revolução e transformação.

Uma destas mudanças ocorreu com a chegada de uma nova tecnologia, “o computador”. As crianças que estão chegando a escola agora nasceram com os computadores já instalados na sociedade. São crianças que só por esse motivo, apresentam uma diferença radical em relação às gerações passadas e seus professores.
Então como devemos alfabetizar esses novos seres?
Emília Ferreiro responde:
“As novas tecnologias serão de grande ajuda para a educação, se ajudar a enterrar debates obsoletos como, por exemplo, como deve-se começar a ensinar a escrever com letra bastão ou cursiva? Dentre tantas outras...”


A palavra de ordem é: “Bem-vinda a tecnologia que elimina destros e canhotos, agora se deve escrever com as duas mãos, sobre um teclado; bem-vinda a tecnologia que permite separar ou juntar os caracteres, de acordo com a decisão do produtor, bem-vinda a tecnologia que confronta o aprendiz com textos completos desde o início.”
A tecnologia é uma realidade que já está inserida na vida dos nossos alunos, não é possível, nós educadores continuarmos a fingir que nada está acontecendo.
“Isso implica reconhecer que a alfabetização escolar, por um lado, é a alfabetização necessária para vida cidadã, para o trabalho progressivamente automatizado e para o uso do tempo livre, por outro são coisas independentes. E isso é grave: Se a escola não alfabetiza para a vida e para o trabalho... para que e para quem alfabetiza? O mundo está cada vez mais informatizado, não é possível continuar apostando numa democracia sem realizar uma educação competente.”
Vamos juntos pensar nisso?
Fonte de Pesquisa
Livro: Passado e presente dos verbos ler e escrever.
Autora: Emília Ferreiro
Editora Cortez