quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

REPROVAR OU APROVAR, EIS A QUESTÃO?
   Esta é uma época do ano muito estressante para algumas famílias e escolas. Hora de tomar a decisão: se reprova ou não um aluno.
   Por estar a muitos anos na área educacional e atuando como coordenadora pedagógica, me deparo anualmente com esta situação.
   Quero aproveitar este espaço e colocar a minha visão sobre este assunto.
   Primeiramente, não vejo a reprova como um fracasso, mas como a necessidade ou uma nova oportunidade do aluno permanecer mais um tempo naquela série para que consiga atingir todos os objetivos que foram propostos, caso o aluno não tenha atingido por falta de prontidão ou até mesmo porque não se envolveu e se dedicou a ponto de conseguir concluir as etapas necessárias.
   Se a “permanência” for vista através das vantagens que o aluno terá em poder rever conteúdos passados, embasar mais seus conhecimentos, e sentir-se capaz de resolver os desafios propostos, na verdade ele não estará  “perdendo” um ano, mas sim “ganhando” em segurança, confiança e autoestima, porque se for aprovado, tendo consciência das suas dificuldades terá um ano sofrido, pois apresentará dificuldades de assimilação dos conteúdos abordados em sala de aula, acarretando falhas na sua aprendizagem, fatos que provavelmente o desanime em todo o processo escolar.
   Sabemos que cada caso é um caso, reprovar um aluno não é fácil para ninguém, mas se pensarmos nas vantagens de uma permanência e não no fracasso da reprova teremos um aluno mais dedicado, feliz e seguro nos próximos anos.

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